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06/04/2011

O ELMO de D.SEBASTIÃO REGRESSA ao SEIO da PÁTRIA I




Elmo de D. Sebastião recentemente adquirido por Rainer Daehnhardt



Com a publicação da notícia pelo Projecto Apeiron neste espaço assistiu-se a um fenómeno nunca pensado: a notícia da aquisição do Elmo de D. Sebastião "ganhou asas próprias espalhando-se por centenas de blogues e facebooks". A partir daí tudo se despoletou e as reações foram as mais variadas. De entre muitas outras destacam-se duas: D. Duarte Pio, Duque de Bragança, que ofereceu ajuda financeira a Rainer para fazer face às despesas de aquisição. Idêntica reacção de ajudar foi Raimundo Maurício. A cadeia de solidariedade financeira para com Rainer continuou e muitos ofereceram-se para ajudar. Rainer Daehnhardt declina tal ajuda financeira, pois quando algo grande "cai" nas nossas mãos , os céus ajudam os mais audazes.
As mensagens que se foram avolumando à volta desta notícia levou à ideia de se criar um GRUPO DOS AMIGOS DO ELMO. Este levou a uma nova onde de adesão e transformou-se no que chamaram de NÚCLEO DOS AMIGOS DO ELMO.



Arrancou então a 1ª fase desta onda.


NÚCLEO DE AMIGOS DO ELMO
As 3 fases cronológicas do nascimento



- Fase 1 -

Em Setembro de 2010

Rainer tem informações acerca de um elmo milanês quinhentista que vai
ser vendido em fins de Novembro num leilão em Londres.


Entre o mês de Setembro e Outubro

Rainer tem acesso a fotografias do elmo antes da saída do catálogo e
estuda o elmo devidamente.

No início de Novembro

o catálogo do leilão é publicado e enviado internacionalmente. Nesta
altura Rainer já não tem dúvidas em poder atribuir justificadamente o
elmo como tendo pertencido à armadura mandada fazer em Milão para o
DUQUE EMANUEL PHILIPE DE SABOIA, que a ofereceu ao nosso Rei D. Sebastião, conforme ficou demonstrado através do quadro de D. Sebastião atribuído a Cristóvão de Morais, existente no Museu Nacional de Arte Antiga e alguns elementos soltos da mesma armadura, que foram parar ao Arsenal Real do Exército de Lisboa, à armaria do Duque de Alba, à colecção Pouilhac, à colecção William Randolph Hearst, à colecção Kienbusch, à Real Armeria de Turim e ao Musée de l’Armée de Paris.



28.01.2010 – Noite da chegada do Elmo
Foto Dra. Graça Canelhas

A 23 de Novembro de 2010

Rainer informa Eduardo Amarante que dentro de 24 horas vai ter que
tomar uma decisão difícil, que pode parecer louca para muitos,
mas que Rainer sente que deve tomar. Eduardo Amarante anima Rainer
dizendo que é precisamente nos momentos difíceis que se cristaliza a pureza do espírito e que tem a certeza que o que Rainer fará estará certo.

No dia 24 de Novembro de 2010

Rainer compra o elmo no leilão de Londres arrematando-o por licitação telefónica, sem que alguém se tivesse apercebido da importância da peça. No momento da aquisição Rainer não tinha dinheiro, nem sequer estava em vias de receber. Sentiu que O ELMO TINHA DE REGRESSAR A PORTUGAL e acabou por ser meramente a ferramenta útil que possibilitou o retorno do elmo do DESEJADO.
Uma hora depois da aquisição, Rainer menciona a mesma num almoço com amigos seus, oficiais superiores da armada. Um deles coloca a notícia no seu blogue www.nrpcacine.blogspot.com

Ainda no dia 24 de Novembro Rainer informa Eduardo telefonicamente acerca da vitória do elmo ser agora nosso e poder finalmente regressar a Portugal.


No dia 25 de Novembro

Rainer envia seu texto acerca da aquisição a Eduardo Amarante.

Eduardo Amarante coloca o texto imediatamente tanto no seu facebook como no seu blogue
www.projectoapeiron.blogspot.com.

A partir daí a notícia ganhou asas próprias espalhando-se por centenas de blogues e facebooks. Isto, por sua vez, causou um despoletar imediato das mais diversas reacções.

Nessas destacam-se duas por oferecerem individualmente ajuda financeira para Rainer poder fazer face às despesas da aquisição.
Que histórias pode o Elmo contar-nos?



A 1ª pessoa que entrou em contacto directo com Rainer neste sentido foi D. Duarte Pio, o Duque de Bragança (Rainer tinha informado o Duque, por correio electrónico, no próprio dia, após a aquisição).

A 2ª pessoa que tomou idêntica atitude, desta vez através do facebook de Eduardo Amarante, foi Raimundo Maurício.


Ao exemplo de Raimundo Maurício seguiu um número crescente de pessoas, (via facebook de Eduardo Amarante e por este animado) que se ofereceram para também ajudar financeiramente.

Passo a passo seguem-se as mensagens cada vez mais animadas no facebook de Eduardo Amarante, sempre acompanhadas pelos comentários altamente positivos e estimulantes de Eduardo Amarante, ao ponto de surgir a ideia de se criar um GRUPO DOS AMIGOS DO ELMO.

Este levantou nova onda de adesão e transformou-se no que chamaram de " NÚCLEO DOS AMIGOS DO ELMO ".




Artigo de Flávio Gonçalves em O Diabo, dia 8 de Fevereiro de 2011, 
sobre o regresso do Elmo de D. Sebastião.

- Fase 2 -

De seguida entraram em contacto com Rainer para saber o seu parecer
acerca da criação de uma associação deste nome com o fim de ajudar
pecuniariamente a Rainer com a aquisição.

Os que então já se consideravam membros deste núcleo em formação e com a disposição de ajudar monetariamente receberam então por via facebook de Eduardo Amarante a mesma resposta que Rainer já tinha dado ao Duque de Bragança.

Rainer agradece o gesto, reconhece com alegria no coração a boa vontade
demonstrada, mas informa que NÃO é RAINER QUE NECESSITA DA VOSSA AJUDA, mas é PORTUGAL! A decisão da aquisição foi de Rainer e vai ser ele que deve e vai encontrar solução. Rainer informa que não deseja receber dinheiro de ninguém, mas acha que a boa vontade demonstrada deve ser dirigida para ajudar Portugal. A seu ver, um " NÚCLEO DE AMIGOS DO ELMO" pode perfeitamente juntar pessoas que se unem à volta do mesmo ideal.

Por esta altura surgiu uma pergunta lançada por uma senhora no facebook de Eduardo Amarante: "como uma pessoa, que não é portuguesa, se pode interessar tanto por Portugal?"

A resposta a esta pergunta (que tem razão de ser) acabou com uma declaração muito simples, mas explosiva, contida em apenas duas palavras: " AMO PORTUGAL!"

Estas duas palavras, assim "escarrapachadas" no preto e branco, levantaram nova onda de emoções. Respostas houve, onde leitores não apenas se admiraram como uma pessoa pode assumir este amor de forma tão pública, mas que concordavam em pleno com esta afirmação, fazendo questão de também a assumir publicamente.

Uma vez terminada a fase UM, denominada do GRUPO DOS AMIGOS DO ELMO (pela não aceitação de ajuda financeira por parte de Rainer), cresceu a fase DOIS.

Nesta reencontraram-se muitos membros da fase UM, porque concordavam unir-se em ajudar, não ao Rainer, mas a Portugal, tendo sido o aparecimento do elmo do Desejado a despoleta uma vontade comum existente em todos.

Tendo sido Raimundo Maurício quem mais se empenhou na formalização e legalização do então já chamado "Núcleo", indo ao ponto de preparar estatutos e idas ao notário, como a abertura de uma conta bancária, coube-lhe também o direito de formar um pedido de peso. Que Eduardo Amarante e Rainer Daehnhardt formassem parte.

Foi nessa altura que Rainer respondeu, que gostaria que quem amasse Portugal o declarasse por escrito. Esta seria a condição única para, a seu ver, se poder fazer parte do "NÚCLEO DOS AMIGOS DO ELMO". Mais declarou que era seu desejo que todos estivessem juntos como iguais entre iguais, que não haveria nem  títulos, nem tesoureiros, nem contas bancárias, nem burocracias, e que todos deveriam juntar-se como SERES LIVRES, juntos apenas pela vontade comum de AMAR PORTUGAL, de colocar este sentimento acima dos interesses pessoais e de ajudarem quando livremente quiserem e dentro do que lhes for possível.

A comunicação deste rumo levou à nova onda de adesão. Esta já incluía abertamente tanto Eduardo Amarante, Raimundo Maurício, como Rainer Daehnhardt. Todos declararam por escrito que AMAM PORTUGAL e que colocam este sentimento acima dos seus interesses pessoais.

Estas afirmações despoletaram mais uma onda de adesões chegando-se agora à fase TRÊS.

Nesta tem de haver uma certa disciplina, mesmo no total voluntariado. Torna-se necessário separar o trigo do joio. Não haverá títulos, nem dinheiro. O que se torna necessário é a formalização do desejo de pertencer ao "NÚCLEO DOS AMIGOS DO ELMO " por preenchimento de um formulário extremamente simples, mas de grande peso.

Já não conta apenas o bater nas teclas de um instrumento de comunicação electrónica.

O que passa a ter peso, isso sim, é o valor ancestral da PALAVRA DE HONRA DADA!


Quem afirmar, por sua honra, que AMA PORTUGAL e que coloca este sentimento acima dos seus interesses pessoais, pondo a sua assinatura nesta declaração histórica (num momento crucial da Pátria e, por isso, de grande relevo para as futuras gerações) é como quem se ergue no meio de uma multidão adormecida e grita " PRESENTE" porque a Pátria a isso o pede.

Muitos haverá que não desejam assinar esta declaração, porém sem a mesma ficarão excluídos.


Só vai ter nas suas mãos o elmo recuperado (que, segundo o que os últimos estudos assim indicam, muito provavelmente, foi precisamente o exemplar por D. Sebastião usado e perdido na campanha de África) quem por escrito, com a sua assinatura no papel, assumir o seu Amor por Portugal.

Quem se esconder atrás do anonimato e não pedir, assinar e devolver a declaração, acaba por se auto-excluir e não será convidado a participar no que se está a preparar para o regresso do elmo, nem será informado como, sem transferências pecuniárias, pode ajudar significativamente Portugal.


Rainer Daehnhardt, 13-12-2010

2 comentários:

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